Esclerose Lateral Amiotrófica – E.L.A
Esclerose Lateral Amiotrófica, também conhecida como ELA ou doença de Lou Gherig , é uma doença degenerativa do sistema nervoso, irreversível e que causa paralisia motora progressiva.
Pesquisadores afirmam que cerca de 10% dos casos de Esclerose Lateral Amiotrófica tem decorrência genética enquanto o restante dos casos é de origem desconhecida. Na ELA, os neurônios se desgastam ou morrem e já não conseguem mais mandar mensagens aos músculos. Isso finalmente gera enfraquecimento dos músculos, contrações involuntárias e incapacidade de mover os braços, as pernas e o corpo.
Sintomas de Esclerose lateral amiotrófica
A ELA não afeta os sentidos (visão, olfato, paladar, audição e tato). Ela raramente afeta o funcionamento da bexiga, dos intestinos, ou a capacidade de pensamento e raciocínio de uma pessoa. Os principais sintomas são:
- Dificuldade para respirar
- Engasgar com facilidade
- Babar
- Gagueira (disfemia)
- Cabeça caída devido à debilidade dos músculos do pescoço
- Cãibras musculares
- Contrações musculares
- Normalmente afeta primeiro uma parte do corpo, como o braço ou a mão
- Posteriormente resulta na dificuldade de levantar objetos, subir escadas e caminhar
- Paralisia
- Problemas de dicção, como um padrão de fala lento ou anormal (arrastando as palavras)
- Alterações da voz, rouquidão
- Perda de peso.
Diagnóstico de Esclerose lateral amiotrófica
A Esclerose Lateral Amiotrófica de maneira geral, não tem seus sintomas manifestados antes dos 50 anos. O neurologista, além de analisar os sintomas acima descritos, vai providenciar os seguintes testes:
- Exames de sangue para descartar outras doenças
- Teste respiratório para verificar se os músculos do pulmão foram afetados
- Tomografia computadorizada ou ressonância magnética da coluna cervical para garantir que não exista uma doença ou lesão no pescoço, que pode ser semelhante à ELA
- Eletromiografia para ver quais nervos não funcionam corretamente
- Teste genético, se houver um histórico familiar de ELA
- Tomografia computadorizada ou ressonância magnética da cabeça para excluir outras doenças
- Estudos de condução nervosa
- Testes de deglutição
- Punção lombar.
Esclerose Lateral Amiotrófica – Tratamentos
Infelizmente não há cura para a ELA. Existem medicamentos que procuram reduzir a progressão da doença e proporcionar maior qualidade de vida ao paciente, como o riluzol.
Fisioterapia, reabilitação, uso de órteses ou de uma cadeira de rodas ou outras medidas ortopédicas podem ser necessárias para maximizar a função muscular e o estado de saúde geral.
O papel do cuidador de adultos após o disgnóstico de Esclerose Lateral Amiotrófica
Conforme podemos observar na lista de sequelas que um indivíduo sofre após ser diagnosticado com ELA, o papel do cuidador de adultos é importantíssimo na garantia de uma melhor qualidade de vida para os pacientes.
Desde ajuda-lo com tarefas simples como se vestir ou ir ao banheiro, usar a paciência em um processo de comunicação entre o que o paciente deseja, até em contribuir com sua experiência para que esse indivíduo não entre em depressão, estimulando atividades e fazendo de seu dia a dia menos sofrido.
Cuidadores de adultos, (desde que aptos) podem estimular o assistido desenvolvendo exercícios motores desde que orientado pelo profissional fisioterapeuta.