Como identificar Parkinson em um Idoso

Tremor. Ao escutar essa palavra, muitos a associam com o mal de Parkinson, já que é um dos sintomas mais conhecidos causados pela doença. Porém, a lentidão dos movimentos é a queixa mais frequente. Isso acontece porque a rigidez e lentidão do corpo fazem com que haja dificuldade de controlar os reflexos, tornando difícil se equilibrar e ficar de pé sem ajuda, havendo grande risco de quedas e dificuldade para andar. No estágio inicial, a doença pode ser confundida com o envelhecimento natural. Em virtude disso, só é descoberta quando a doença já está em um período mais avançado. Lembrando que os indícios da doença alteram de um paciente para o outro, é importante que as pessoas próximas aos idosos fiquem sempre atentas.

Notou que existe a presença de tremor mesmo em repouso? E como anda a rigidez dos membros? Muitas vezes esses sintomas costumam ser notados por familiares ou amigos que convivem com o idoso. Além dos sintomas citados, que são essenciais para se desconfiar da doença de Parkinson, existem outras manifestações que também são comuns na doença: Alterações do sono, tontura, dificuldade para sentir cheiros, alterações da postura, congelamento de movimentos em alguns momentos, redução de movimentos e a diminuição do tamanho das letras ao escrever.

Por se desenvolver de maneira gradativa, atinge o sistema nervoso, e como consequência afeta os movimentos. Para ser mais fácil o entendimento, um pequeno resumo: O cérebro de uma pessoa deixa de produzir aos poucos, um neurotransmissor chamado dopamina. Com essa redução, a pessoa apresenta cada vez menos a possibilidade de controlar os seus movimentos e emoções. Ainda que não tenha cura, a doença de Parkinson em si não é fatal. No entanto, as complicações decorrentes são consideradas graves. Há alguns fatores que influenciam para que isso aconteça. À medida que ficamos mais velhos, a doença pode começar a se manifestar, pois, ela é tipicamente de idosos em torno dos 60 anos, ou seja, é uma doença que normalmente se desenvolve em idosos e tem maior propensão ao sexo masculino.

O histórico familiar é outra coisa que contará muito na avaliação do médico. Infelizmente, ainda não existe nenhum método para prevenir o aparecimento do Parkinson, mas, assim como as demais doenças, a prática de exercícios e alimentação balanceada, podem ajudar a adquirir condicionamento físico e ajudar a manter o idoso saudável.
O mal de Parkinson é considerado como um mal difícil de ser diagnosticado, por conta da semelhança com outras doenças neurológicas. Dessa forma, é recomendado que caso existam sintomas que indiquem a doença, os familiares procurem a ajuda de um neurologista ou um geriatra para que seja feita uma avaliação clínica completa e minuciosa dos sintomas.

Se caso o médico confirme o diagnóstico, ele também indicará medicamentos que ajudam a reduzir os sintomas, especialmente os tremores e a lentidão dos movimentos, bem como, recomendará mudanças no estilo de vida do paciente, como a inclusão de exercício aeróbico contínuo do dia a dia e fisioterapia com o objetivo de melhorar o senso de equilíbrio do idoso, preservar a qualidade dos movimentos e diminuir as complicações da doença.

Não há cura para o mal de Parkinson, porém, os tratamentos atuais são bastante significativos, com o objetivo de controlar os sintomas. Para isso, são usados basicamente medicamentos. Com menor frequência, a cirurgia pode ser uma opção para pacientes com Parkinson severo que já não correspondem aos medicamentos. A cirurgia não cura o Parkinson, mas pode ajudar consideravelmente alguns pacientes.

Em todos esses cuidados, a família e o cuidador tem um papel fundamental, além de auxiliar para que os medicamentos sejam ingeridos nos horários corretos, são eles que ajudarão para manter a qualidade de vida do idoso.